EXPERIÊNCIAS COM A BONDADE DE DEUS
Publicado em 09/04/2020
EXPERIÊNCIAS COM A BONDADE DE DEUS
André Gava
Texto Bíblico
“Portanto, livrem-se de toda maldade, todo engano, toda hipocrisia, toda inveja e todo o tipo de difamação. Como bebês recém-nascidos, desejem intensamente o puro leite espiritual, para que, por meio dele, cresçam e experimentem plenamente a salvação, agora que provaram da bondade do Senhor.”
(1Pedro 2.1-3 NVT)
Meditação
SE FOSSE FAZER uma lista das características desejáveis esperadas em um amigo, você certamente não incluiria malícia, engano, hipocrisia, inveja e difamação, incluiria? Ninguém aprecia ser alvo da maldade alheia, desonestidade deliberada, espiritualidade, empatia e amor falsificados, descontentamento ressentido e mentiras caluniosas. Curiosamente, apesar de serem práticas odiadas por grande parte da sociedade, o mundo está repleto delas...
Ainda que as pessoas aprovem e prescrevam intuitivamente a bondade, a honestidade, a piedade, o desprendimento pessoal, o honrar ao próximo etc., recorrentemente falham no cumprimento desse padrão ético/moral gravado em seus corações (cf. Romanos 2.14,15) simplesmente porque estão desconectadas de Deus, justamente Aquele em cujas perfeições estão fundamentadas (e de onde recebem significância!) bondade e demais virtudes.
Porém, a realidade do cristão é bem diferente! Ele está reconciliado com Deus e pertence a um mundo superior! Não é por acaso que Pedro continua sua carta recomendando aos cristãos que se livrem dessas “qualidades” corruptas, próprias do “etos” fraturado desse mundo: porque isso é possível para o cristão! Mesmo vivendo sob pressão! Ainda que vivendo sob condições adversas! Mesmo submetido a restrições incomuns! Mesmo espoliado de todo o arsenal de segurança patrocinado pelo mundo! É possível!
Lembremos: essa era a realidade dos crentes para quem Pedro escreveu essa carta. O apóstolo não era um religioso alienado, refugiado num idílio distante da realidade cotidiana de seus irmãos. Ele partilhava de suas aflições e perplexidades, embora confiante no caráter fidedigno do Deus que ama ao ponto de morrer para salvar.
O argumento de Pedro é inequívoco: a salvação maravilhosa, também retratada por Jesus como novo nascimento (cf. Jo 3.3), inseriu-nos definitivamente na família de Deus e introduziu-nos numa nova forma de entender e viver a vida, patrocinada pela bondade do Senhor. Salvação não é apenas posição ou ticket para embarcar rumo ao céu. Salvação é também processo, santificação, vida do Reino de Deus vivida no reino dos homens!
Filhos nascem e crescem. Enquanto crescem é esperado que confiem em seus pais e os obedeçam, aprendam e amadureçam.
Mas, crescer dói, convenhamos. Por isso Pedro relembra-nos que todo esse processo visando nosso aperfeiçoamento e utilidade para o Reino tem sua origem, provisão e finalidade na bondosa Pessoa de Deus, em quem podemos confiar, de quem todas as bênçãos vem e em Quem tudo converge.
Leia também
Salmos 34.8; Mateus 18.3; Marcos 10.15; Lucas 18.17; Romanos 12; Efésios 4.29ss; Colossenses 3.8; Tiago 1.21; 4.11
Sugestões para Discussão em Grupo
Sugestão de Oração
“Deus de infinita bondade, muito obrigado! Obrigado pela forma absolutamente amorosa, generosa, firme e benigna como me acolheste e como me educas, conduzes e sustentas-me. Por favor, ajuda-me a emular Tua bondade e amor leal no mundo que Tu amas. Em nome do Teu Filho querido, encarnado, traído, morto, ressuscitado, entregue por amor. Amém.”
Revisado 12/04/2021
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