N.28 - VIDA NOVA E VINHO NOVO

N.28 - VIDA NOVA E VINHO NOVO
 

Texto Bíblico: Lucas 5.33-39


Meditação

É sempre difícil ter gente nos calcanhares o tempo todo, vigiando tudo para encontrar uma falta. Em mais uma polêmica levantada por seus ‘fiscais’, ainda relacionada ao jantar com Levi e seus amigos, Jesus aproveitou para ensina-los que Sua presença era uma antecipação da alegria do Reino.

Isso porque essa ‘turma do calcanhar’ levantou a questão do jejum. Pelo raciocínio deles, se Jesus pregava arrependimento, que pelos padrões religiosos judaicos deveria ser acompanhado de jejum, como podia Ele comer com pecadores e esperar que eles vivessem pelos padrões da Lei? 

O argumento de Jesus foi bem simples. Figuradamente ele fez uma alusão ao casamento, que é caracterizado pela alegria. Colocando-se na posição do noivo, que se alegra por sua noiva (Israel), juntamente com seus amigos (discípulos), não seria razoável deixar de comemorar sua presença. Mas, sugerindo sua morte, Jesus afirmou que chegaria a hora em que eles jejuariam.

A tarefa do Mestre não era fácil. Por muitas parábolas ele ilustrou a ruptura representada por sua mensagem. Sua missão não era criar uma nova religião, ou reformar o judaísmo, mas inaugurar o Reino Messiânico, baseado na justiça que nenhuma lei poderia alcançar, e no perdão que nenhuma sentença poderia conceder.
O cristianismo não é um remendo ao judaísmo, também não é um enxerto às disposições da Lei Mosaica. O desejo de Deus é que na nova vida o padrão que agrada a Deus seja alcançado pela fé em Cristo, demonstrada em sinceridade de coração. Cumprir todas as obrigações da lei, da boa religiosidade, da ética dominante, não é o bastante.

Outro aspecto da revelação de Deus em Cristo é que a mensagem do Reino tem por objetivo alcançar o mundo todo. Os judeus, que receberam inicialmente a missão de anuncia-lo às outras nações, voltaram-se para si próprios e reduziram Yahweh a uma espécie de amuleto desprestigiado. Barclay declarou que há nas pessoas religiosas uma espécie de paixão pelo que é velho. O problema não é bem esse, a meu ver, e também não reside em métodos novos mais ou menos reacionários. A questão é sempre refletir a novidade de vida que há em Cristo. Fazendo tudo por amor, e não por dever. Para deixar isso bem claro Ele fez quatro comparações contrastadas: festa e jejum remendo novo em roupa velha, vinho novo em odres velhos, e vinho novo com vinho velho.

Mais de dois mil anos depois e as dificuldades são as mesmas. Tem gente que não quer o novo simplesmente porque não consegue se desprender do velho, que apela às suas próprias realizações, seu jeito certo de viver, sua espiritualidade controlada, ao invés do caminho vivo e novo indicado pela cruz e pela ressureição. Um brinde ao novo em Cristo! ‘Tim, tim!’

 

Leia também: Levítico 16:29; Isaías 54:5-8; 62:5; Jeremias 2:2; João 16:16-24


Sugestões para Discussão em Grupo

  • Quais são as práticas religiosas e éticas que nos levam a pensar que estamos vivendo do jeito certo pela nossa própria capacidade?

  • Quais são as práticas espirituais, características da nova vida, que devemos cultivar em um relacionamento pessoal com Cristo?


Sugestão de Oração

“Senhor, pedimos perdão pelas tantas vezes que nos sentimos apegados a velhas práticas religiosas, pelas quais nos sentimos melhores e mais justos. Abre nossos olhos e corações para enxergar a nova vida que há pela fé em Cristo, na qual o que fazemos para o Senhor é feito por amor, e não por dever. Oramos em nome de quem morreu por amor! Amém!

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