N.025 - Jesus, um Homem Bom

Jesus, um Homem Bom

Wilson Avilla

João 7.10-13

 

Meditação

Apesar da hostilidade crescente, e do atraso proposital na ida a Jerusalém, Jesus finalmente foi para a Festa dos Tabernáculos, à parte das caravanas. Lá chegou sem alarde, sabendo que poderia ser preso sob mínimo pretexto.

Grande parte das queixas que as pessoas tinham contra o Mestre dizia respeito ao desejo de que Ele cumprisse sua vocação messiânica de imediato. Por isso, tal como nos últimos dois mil anos, Jesus dividia as opiniões. Enquanto uma parte do povo dizia que Ele era bom, outra o acusava ser um enganador das multidões, o que era considerado crime. Mas ninguém dizia isso abertamente, por temer as penalidades da lei, já que os líderes religiosos não queriam sequer que Cristo fosse o assunto.

Os judeus, ao longo de sua história, diferiram de todas as outras nações na expectativa de um Messias. Enquanto reinos pagãos decaíam, sem esperança de libertação, em Israel o declínio político era acompanhado por uma expectativa crescente de um libertador, no qual toda a esperança era depositada. Em diversos momentos ela foi anunciada. Ezequiel O chamou de o verdadeiro Davi, o Rei Pastor; Daniel O identificou com o Messias, o Príncipe; Miqueias, como Juiz de Israel; para Ageu Ele era o desejo de todas as nações. Mas as referências dos profetas não diziam respeito apenas aos títulos, mas principalmente às características únicas do enviado de Deus: Sua natureza divina e humana, Sua ascendência, o tempo de Sua aparição, o local de Seu nascimento, a virgindade de Sua mãe, o precursor de Seu caminho, a cena de Seu ministério, os milagres que credenciariam Sua missão, Seus sofrimento e morte, Sua ressureição, Sua ascensão, o lugar à direita do Pai, a efusão do Espírito, e a segunda vinda em julgamento. Não é pouco quando se trata de definir o futuro e a pessoalidade do Filho de Deus.

Jesus foi muito mais que um homem bom, um sábio, um filósofo, ou revolucionário. Tanta confiança nessa superioridade fez com que o apóstolo Paulo afirmasse a grandeza do Ungido de Deus pela maravilha da ressurreição, e do grande poder que venceu a morte, Seu objetivo de vida, e declaração de fé.

Jesus não foi somente um grande mestre da moral. Pela mentalidade utilitarista do nosso tempo Ele não está resolvendo os problemas da humanidade, e por isso talvez não seja suficientemente bom. C. S. Lewis disse que o cristianismo é a história de como o rei por direito desembarcou disfarçado em sua terra e nos chama para tomar parte numa grande campanha de sabotagem.

Jesus é mais que um homem bom. Ele é Criador, Salvador, Senhor e Rei.

Leia também

Isaías 7.14, 53; Miqueias 5.2; Mateus 2.1-12; Lucas 1.35, 2.1-5, 49-52; João 1.19: 7.13; Filipenses 3.10-11;

 

Sugestões para Discussão em Grupo

  • O que pensamos sobre Jesus?
  • Como o que pensamos sobre Ele relativiza nossa fé?
  • Quão influenciados temos sido pela mentalidade humanista que se recusa a reconhecer Cristo como o restaurador da humanidade?

 

Sugestão de Oração

“Senhor Deus, obrigado porque Jesus foi enviado a este mundo como o Teu Filho, para oferecer muito mais do que bons ensinamentos morais. Agradecemos também por termos sido alcançados por sua graça, livrando-nos do pecado e da morte. Oramos nesse nome poderoso! Amém!”

Revisão 4/6/2021

Compartilhe em suas redes sociais

Endereço

Celebração aos domingos: Rua Dr. Bacelar, 1043 - Vila Clementino - São Paulo, SP

Entre em Contato

(11) 5090-0447

cbmoema@cbmoema.com.br

Política de privacidade

Formulário de Direito dos Titulares

Siga-nos

© CBMOEMA ® 2024. TODOS OS DIREITOS RESERVADOS.