N.26 - FESTA SEM VIDA

N.26 - FESTA SEM VIDA

     

Texto Bíblico: João 7:14-44


Meditação

No ano 32 d.C., no templo de Jerusalém, por ocasião da Festa dos Tabernáculos, havia grande efervescência, desde as classes mais baixas da população até os altos níveis da liderança religiosa judaica, por causa de Jesus.

Nesse ambiente festivo, no interior dos enormes muros do templo, Jesus ensinava publicamente as Escrituras. Ele impressionava suas audiências pelo entendimento dos assuntos religiosos, sem que tivesse obtido uma educação formal sob a tutela dos rabinos. Enquanto os mestres judaicos se referiam sempre a outros renomados doutores da lei, Jesus dizia que o conhecimento que tinha não era propriamente seu, mas de Deus, ou seja, ‘citava ele mesmo’ como referência. Além disso, afirmava que a única maneira de compreendê-lo era crer naquele que o enviara.

Claro que tais afirmações não ficaram sem veementes respostas contrárias. A competência do Mestre foi questionada, mas Jesus também contestou a idoneidade de seus ouvintes. O critério divino é evidente, a submissão a Deus não é resultante de análise intelectual ou aprendizagem apenas, mas de fé. Jesus apontou a incoerência da justiça sem fé de seus oponentes, lembrando que eles queriam mata-lo, sabendo que Moisés havia ensinado que a vontade de Deus está claramente expressa no mandamento ‘não matarás’.

Ainda que não houvesse imprensa, fake news, ou redes sociais, muita gente certamente ficou confusa no meio da ‘guerra de informações’. Jesus estava mesmo ameaçado de morte por conspirações políticas ou era paranoico? Ele havia realizado milagres pelo poder de Deus ou por possessão demoníaca? Interessante como nesse tipo de debate o que é realmente importante fica à margem. Uma cura realizada no sábado (alheia à rigorosa hierarquia de atividades que os judeus haviam estabelecido como permitidas) era mais um testemunho da graça e misericórdia, superior em significados e efeitos divinos. Mas o julgamento superficial sobre o acontecimento levava a uma compreensão distorcida sobre a pessoa e obra de Cristo. Era como participar de uma festa, sem saber a razão da comemoração.

O final da Festa dos Tabernáculos, que incluía rituais com água e luz, foi marcado pelo convite feito por Jesus. Enquanto os rabinos se sentavam para ensinar, Ele se levantou para anunciar que poderia propiciar as bênçãos messiânicas, dizendo: “Rios de água viva brotarão do interior de quem crer em mim” (um ‘resumo’ do Antigo Testamento). Na verdade, um convite para a maior de todas as festas, a da eternidade com Deus. Alguns creram nEle, concluindo que Ele era o Messias prometido. Outros preferiram apenas desfrutar da festa, sem graça, sem futuro de glória, sem recompensa, sem vida. Tal como hoje, em que tantos encaram a vida como uma festa, sem levar em conta que, sem Jesus, ela é sem vida.

Leia também

Êxodo 16:4; 17:6; Números 20; Deuteronômio 18:15, 18; Isaías 32:15; 44:3-4; Ezequiel 39:29.
 

Sugestões para Discussão em Grupo

  • O que consideramos mais importante na vida?
  • Nossas a ações são coerentes com o que Deus considera de valor eterno?


Sugestão de Oração

“Senhor, Tu és o criador da vida. Ajuda-nos a vive-la de tal forma que nossas ações resultem em vida plena. Que pelo Espírito saibamos discernir o que tem valor eterno. Oramos em nome de quem morreu e ressuscitou para que tivéssemos vida! Amém!”

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