N.55 - A FACE GLORIOSA DA VIDA

N.55 - A FACE GLORIOSA DA VIDA
 

Texto Bíblico: Lucas 9.28-36

Meditação

Trata-se de algum evento celestial...
Não! Não tenho palavras para descrever...
Poesia! Eles deviam ter enviado um poeta....
É tão lindo... tão lindo...
...eu não fazia ideia...
DRA. ELEANOR ARROWAY (Contato)

Então, ouça-me quando digo que o amor não é
algo que nós inventamos. Ele é observável,
poderoso ... talvez seja uma evidência, um
“artefato” de uma dimensão maior que
conscientemente não percebemos.
DRA. BRAND para COOPER (Interestelar)

RUDOLF OTTO, teólogo e filósofo alemão (1869-1927), cunhou o termo numinoso para referir-se à consciência religiosa do homem, caracterizada pelo misto de espanto, temor, insignificância, admiração e veneração diante do sobrenatural. Deslumbramento (não do indivíduo consigo mesmo, claro) adjetiva esse conceito com elegância e precisão.

Pedro, João e Tiago foram aqueles a respeito de quem Jesus afirmou que não morreriam antes de ver o reino de Deus (cf. Lc 9.27). A promessa fora cumprida na transfiguração. O reino de Deus fora inaugurado com a manifestação da glória do Deus encarnado entre e perante os homens.

O Verbo não somente havia virado gente, habitando entre os homens. Sua glória sobrenatural, glória do Pai e como a do Pai, fora vista, testemunhada por olhos humanos. Nenhum poeta seria capaz de capturar a grandeza da cena, como Lucas – impelido pelo Espírito Santo (que Poeta!) – o fez, chegando ao ápice da revelação da identidade de Jesus com a autenticação do próprio Deus! Jesus era “o Filho aprovado, cuja mensagem Israel deveria ouvir.”¹ Que cena!

Mas, esse era exatamente o ponto: ouvir. Era necessário ouvir o que Jesus tinha a dizer. A dificuldade com o deslumbramento é que ele captura e inunda os sentidos de tal forma, que o foco passa a ser apenas o que se percebe como extraordinário. O tempo para! Nada mais importa! Que ninguém censure Pedro por falar sem pensar, pois qualquer um em seu lugar agiria de modo semelhante, caso conseguisse balbuciar alguma coisa.

Apesar disso tudo, era necessário ouvir, pois embora a grandeza da cena autenticasse, sim, a glorificação do Filho como o Rei Messias, também legitimava a forma como se daria Sua coroação entre os homens: pela Cruz.

Em seu Evangelho, João afirma que foi por Deus amar o mundo de maneira singular, incomparável e grandiosa, para que os homens pudessem viver perdoados, justificados, reconciliados e reconectados conSigo, que Ele glorificou o Objeto de Seu Amor mais profundo, fazendo-O morrer na Cruz.

Que Deus tremendo é esse?!! Cujo amor é deslumbrante e furioso!! Implacável em seus métodos! Intenso e inevitável em seus santos sentimentos e propósitos! Sim! A glorificação do Filho fascina por seu aspecto sobrenatural, mas é pelo Seu propósito glorioso de comunicar vida eterna, por meio dAquele que é a Vida, que Deus deixa e deixará toda a humanidade boquiaberta, de um jeito ou de outro.
 

Leia também: Sl 2.1-11; Is 42.1; Jo 1.14; 3.16; 2Pe 1.15-18
 

Sugestões para Discussão em Grupo

  • É possível nos deslumbrarmos com Jesus, em nossos dias? Como?


Sugestão de Oração de Adoração

Tu és Soberano sobre a terra,
Sobre os céus Tu é Senhor absoluto
Tudo o que existe e acontece Tu o sabes muito bem
Tu és tremendo!
E apesar dessa glória que tens,
Tu te importas comigo também
E esse amor tão grande,
eleva-me, amarra-me a Ti
Tu és tremendo!
CARLOS OSVALDO CARDOSO PINTO

¹PINTO, Carlos O. FDNT. p.129. 2008.

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