N.68 - BONS PRESENTES

N.68 - BONS PRESENTES
 

Texto Bíblico: Lucas 11.5-13


Meditação

Não há quem não tenha se decepcionado, ao menos uma vez na vida, com um presente. Receber algo menor do que o esperado, ou mesmo não receber, é sempre frustrante. 

Compreender o caráter de Deus ajuda e muito a resolver os problemas que temos em relação à oração, ou, quanto aos presentes que esperamos dEle e não recebemos.

Jesus ensinou seus discípulos a orar e com mais uma história os estimulou a insistir nisso, mesmo sem respostas imediatas.

O ponto principal da parábola do amigo inoportuno não é a importunação que constrange Deus, mas a forma graciosa como Ele responde às necessidades de seus filhos.¹

No antigo Oriente Médio, a hospitalidade era um dever sagrado, que incluía abrigo sob o mesmo teto e alimentação, por conta do anfitrião. Mas na história contada por Jesus, o dono da casa não tinha pão suficiente para os seus hóspedes, o que o levou a apelar para seu vizinho em uma hora muito imprópria, expondo-se a um constrangimento enorme – tanto pelo pedido quanto por bater à porta à noite.

A necessidade era maior que o embaraço. O mesmo ocorre quando oramos. Nossas carências nunca são maiores do que a disposição que pode nos humilhar diante de Deus. Por isso insistimos, persistimos, com ‘descarada ousadia’ e não necessariamente por obstinação. Orgulho e autossuficiência, contudo, podem nos levar a evitar a oração, retardando ou mesmo impedindo que o socorro do alto nos alcance.

Não devemos apelar para Ele apenas nas emergências da meia-noite, mas mantermo-nos em constante comunhão com Ele.²

E o tempo presente dos três verbos (pedir, buscar e bater) na passagem bíblica reforça a ideia de continuidade. 

Claro que, como falíveis que somos, respostas negativas e fracassos nos fazem esmorecer nas orações. E por essas frustrações não raro dizemos que pedimos e não recebemos, buscamos, mas não sentimos que tivéssemos encontrado, batemos, mas ninguém nos atendeu.

O ponto de vista celestial é justificado com um argumento bastante compreensível: Deus é pai! Não no sentido do ditado popular, obviamente. A metáfora usada para exemplificar a alegação é bastante didática. Peixes podem parecer cobras, e escorpiões por vezes se reproduzem em ovos, dos quais sugam o conteúdo. Assim, Deus jamais agiria para prejudicar seus filhos. Pedir e não receber pode ser bênção e providência. Ele não tem interesse em dar tudo que lhe é pedido.

Os bons presentes de Deus não são aqueles que julgamos os melhores, e sim os que nos satisfazem de dentro para fora, dando segurança e alegria que nenhum regalo humano pode superar. E todos eles estão reunidos na presença do Espírito em nossas vidas!

 

Leia também: Isaías 65.24; Jeremias 29.12-13; Mateus 15.22-28; Atos 2.33.


Sugestões para Discussão em Grupo

  • Que presentes temos pedido a Deus?

  • Com que insistência temos buscado o favor divino em oração?

  • Como agimos quando não recebemos o que pedimos?

 

Sugestão de Oração

“Deus, obrigado por ser nosso Pai! E quanto amor recebemos do teu cuidado, mesmo que, por vezes, não saibamos discernir isso. Dá-nos disposição para pedir, bater e buscar o teu favor! E gratidão pelo Teu Espírito em nós! Oramos em nome de Jesus! Amém!”


 ¹Marshall
 ²Wiersbe

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