N.69 - PODER À TODA PROVA

N.69 - PODER À TODA PROVA
 

Texto Bíblico: Lucas 11.14-32


Meditação

O índice de ‘popularidade’ de Jesus variou bastante nos três anos em que aqui viveu. Lucas relatou o auge da rejeição à mensagem do Reino, encadeando essa narrativa com as instruções de Jesus aos seus discípulos sobre como lidar com o repúdio que eles também sofreriam.

Um teólogo¹ afirmou que para entender a obra milagrosa de Jesus, especialmente seus exorcismos, de certa forma, é preciso entender a fonte do seu poder.

Expulsar demônios não era novidade por aqueles dias. Como sinal de messianidade, no entanto, era surpreendente. Alguns atribuíram o poder de Jesus a Belzebu². Isso porque os judeus criam que o demônio deveria revelar seu nome, caso contrário não haveria autoridade para expulsá-lo. E como Jesus libertou um homem mudo, isso não aconteceu. Outros, entretanto, exigiram que um sinal do céu fosse a prova da autoridade de Cristo, tantas vezes questionada.

Conhecendo os pensamentos de seus críticos, Jesus argumentou que se Satanás era o poder operante em seus exorcismos, duas consequências seriam vistas – uma guerra interna nos domínios do príncipe das trevas, e o mesmo poder operante nos exorcistas judeus.

O Mestre fez também alusão aos milagres de Moisés na corte de Faraó, ocasião em que os egípcios confessaram que foi o poder de Deus que promoveu os milagres que os sábios não puderam replicar. O mesmo que estava sobre Ele, indicando a vinda do Messias e do Reino.

Esse episódio e as instruções que dele decorrem não foram deixados para nosso conhecimento à toa. A vitória de Jesus sobre Satanás é completa. Cada vida liberta do poder das trevas é uma vida resgatada. No conflito contra os poderes das trevas não há espaço para a neutralidade³. Há duas forças poderosas em busca de nossas lealdades. Estar indeciso em relação a essas forças é estar contra Jesus. O coração do homem é semelhante a um vazio que precisa ser preenchido apenas por Ele.

Diante de todas as reações ao embate Jesus repreendeu a multidão por sua inclinação para valorizar sinais, em detrimento da importância de cumprir a Palavra de Deus. Mas as pessoas não ficaram sem resposta. Jonas foi apresentado como um sinal semelhante ao que seria feito pela morte na cruz. O sentido é o mesmo hoje – o que Ele faz, e quem ele é, revelam a mesma autoridade a toda prova. A única capaz de promover arrependimento e verdadeira libertação do poder das trevas.

 

Leia também: Êxodo 8.19; Mateus 12.40; Atos 19.13-14; João 3.16.


Sugestões para Discussão em Grupo

  • Será que nossas lealdades estão divididas?

  • Cremos que certas áreas da existência são neutras? Quais? Por quê?

  • Como temos reconhecido a autoridade de Cristo e nos submetido a ela?


Sugestão de Oração

“Deus, obrigado por manifestar em Cristo tão grande poder para libertar vidas das trevas. Agradecemos também por termos sido alcançados por tão grande capacidade divina. Ajuda-nos a não duvidar dessa autoridade! Em nome de Jesus, oramos! Amém!”


¹Bock
²Belzebu - do hebraico ‘Baal Zebul’, que significa ‘Príncipe Baal’, divindade cananita que personificava tudo que era mau.
³Geldenhuys

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