N.77 - SEM FRUTOS, SEM ESPAÇO NO POMAR

N.77 - SEM FRUTOS, SEM ESPAÇO NO POMAR
 

TEXTO BÍBLICO
Lucas 13.6-9


MEDITAÇÃO

“O homem se aproxima mais de Deus quando, em certo sentido, se assemelha menos a Deus. Pois que diferença pode ser maior do que aquela que existe entre plenitude e necessidade, soberania e humildade, justiça e penitência, poder ilimitado e pedido de ajuda?”
C. S. LEWIS

Os Quatro Tipos de Amor

“O sopro de Deus... 
...só o homem penitente passará...
...o homem penitente passará...
...o homem penitente passará...
o homem penitente...
...o homem penitente passará...
o homem penitente...
...é humilde perante Deus...
penitente... penitente...
o homem penitente...
ELE SE AJOELHA PERANTE DEUS!!!” 
INDIANA JONES
(Indiana Jones e a Última Cruzada)


NÃO SE PODE NEGAR: cada Natal, mais especificamente, testemunha da longanimidade de Deus para com o ser humano e de Sua disposição de “esticar” o prazo para o corte fatal, caso não haja frutificação.

A frutificação ilustra o arrependimento pessoal como resposta à confrontação do Evangelho, uma postura absolutamente necessária para que se usufrua, de fato, da graça perdoadora de Deus, mediante a fé em Jesus, ainda em vida. O corte ilustra nada menos que o inevitável julgamento eterno de Deus para com o impenitente, caso este não aproveite as oportunidades de arrependimento oferecidas insistentemente por Deus, ainda em vida.

Mesmo que a parábola fizesse referência imediata às disposições de Deus para com Israel (longanimidade, por um lado, e juízo por outro), que ninguém se engane: tal disposição – paciência e juízo inevitável – vale também para toda a humanidade. 

O problema é que o ser humano, via de regra, encanta-se com um Deus paciente e amoroso, mas abomina um Deus que julga. Querem Seu amor, mas, invariavelmente, dão de ombros para o Seu perdão. É uma postura típica de quem enxerga a realidade sob uma lente antropocêntrica, quase como se fosse um prazer para Deus ser agraciado pela atenção da criatura. Nesse cenário distorcido é o homem que faz um favor para Deus, tornando-se seu amigo. E aí dEle se não for adequadamente bonzinho, correspondendo ipsis litteris às expectativas da criatura. Ah... a casa cai!

Para complicar um pouco, muitos cristãos se sentem desconfortáveis com esse aspecto do Evangelho, como se Deus não tivesse o direito de dizer “Basta! Agora chega!” após ter dado chances e mais chances para que o homem se arrependa. Ora, francamente! A paciência divina é o que mais se pode observar nesse pomar chamado humanidade, desde a aurora dos tempos! Fosse Deus retribuir a cada ser humano com o que cada um merece, de fato, haveria ainda vida na terra?

Entretanto, apesar de tudo, o sol nasceu essa manhã, o ar é respirável e as leis físicas continuam valendo. Eis aí a prova cabal da Sua longanimidade e oferta renovada, mais uma vez, de perdão. O dono do pomar continua procurando por frutos. Não seria adequado frutificar hoje, arrependendo-se de Seus pecados, aceitando o perdão de Jesus e confiando na graça de Deus? Por que arriscar ser cortado, se o seu lugar pode ser assegurado pelo Dono do pomar? Afinal, ninguém sabe quando será a poda final.

Frutifique! Hoje! Agora! E viva!!


SUGESTÃO DE ORAÇÃO 1
Senhor Jesus, não quero ser cortado do pomar!
Quero frutificar, quero permanecer!
Por favor, tem misericórdia de mim!
Sou pecador.
Por favor, perdoe-me.
Por favor, limpe-me.
Por favor, salve-me.
Sê meu Deus e Senhor a partir de agora.
Clamo com base nos méritos, e somente pelos méritos de Jesus Cristo!
Amém.


SUGESTÃO DE ORAÇÃO 2
Deus Amado, confesso que tenho compactuado com um “evangelho” que não considera Teu direito de dizer “Basta! Agora chega!” ao mundo.
Ainda que essa postura seja cheia de boas intenções, reconheço que é errada e não Te honra.
Estou arrependido de viver, defender e comunicar um evangelho enfraquecido, desconectado da grandeza da Tua longanimidade e que não dignifica Tua oferta de paz e justiça e Teu santo direito de manifestar Teu Santo Juízo.
Ajude-me a viver, defender e comunicar o Verdadeiro Evangelho!
Em Nome de Jesus! Amém.

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