N.108 - QUESTÃO DE AUTORIDADE

N.108 - QUESTÃO DE AUTORIDADE
 

TEXTO BÍBLICO
Lucas 20.1-8
 

MEDITAÇÃO

As respostas de Jesus aos seus oponentes não eram réplicas ásperas de esperteza, como por vezes queremos entender, mas sim declarações finais de uma sabedoria que revelava, dentre outras coisas, a ignorância e falsidade das perguntas.¹

Participar de grandes debates certamente não era a prioridade do Mestre, e por óbvio, não estava envolvido com isso todo o tempo. Embora seja possível pensar que Ele aproveitava essas ocasiões para ensinar, Seu grande objetivo era anunciar o Reino.

O que intrigava as autoridades religiosas que provocavam as altercações com Ele era como tanto poder e sabedoria eram demonstrados sem um treinamento rabínico tradicional. 

Entrar em Jerusalém, na quarta-feira que antecedeu a ‘sexta-feira da paixão’, considerado o contexto da conspiração em curso, foi um ato de grande coragem de Jesus. O impacto popular da ‘purificação do templo’ e do ensino público no templo tornaram a preocupação (e ira) dos líderes de Israel ainda maior, vendo sua autoridade desafiada.

Para apanhar Jesus em qualquer contradição insistiam com suas questões. Os principais sacerdotes, os mestres da lei e os líderes do povo perguntaram com que autoridade e direito eram realizadas as obras de Jesus?

Invocando o batismo de João Batista, a inteligência da resposta promovia um dilema, que tinha por objetivo expor a hipocrisia implícita na pergunta. Se João era de Deus, então ele estava certo em proclamar Jesus como o Messias, e se isso fosse verdade, então Jesus tinha toda a autoridade. O detalhe que em geral escapa – João, tal qual Jesus, não era um rabino. A reação a um afetaria o outro. Além do que - um outro ‘pequeno (e assustador) detalhe’ da lei – o apedrejamento era a penalidade por profetizar falsamente.²

Mais uma vez a ausência de interesse sincero na verdade foi flagrante. Aliás, quão atual, e válido para todas as áreas da nossa vida, é pensar que se não reconhecemos a autoridade quando a vemos, nenhuma discussão irá nos convencer dela.³  

Foi mais ou menos o que Jesus implicitamente declarou. Se queremos respostas dEle, devemos lidar corretamente com a verdade já revelada nEle, para discernir o que é ‘do céu’.*

Ao final da conversa, a afirmação dos inquiridores de Jesus – ‘não sabemos’ – tendo eles consciência ou não, era condenatória, já que como líderes de Israel era deles a responsabilidade de estudar as afirmações dos profetas. Apesar disso não atentaram para as grandes evidências do poder divino do ministério de Jesus. Questão de autoridade! (Ou melhor, de falta dela, no caso deles).

 

LEIA TAMBÉM
Deuteronômio 13.1-11; Mateus 21.23-27; Atos 4.7


PARA DISCUSSÃO EM GRUPO

  • Temos questionamentos com Deus? Quais são?

  • Esses questionamentos desafiam a autoridade divina?

  • Temos dificuldades para obedecer às simples verdades já reveladas em Cristo?


SUGESTÃO DE ORAÇÃO
Senhor Deus, que não haja em nós falta de sinceridade ao lidarmos com as manifestações claras da autoridade de Cristo e de Sua Palavra em nossas vidas, e à nossa volta. Dá-nos um espírito humilde para obedecer ao que nEle está revelado! Amém!


¹Morgan
²Deuteronômio 13:1-11
³Geldenhuys
*Jesus usou a expressão como sinônimo do que era ‘de Deus’.

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