N.118 - A REFEIÇÃO DA VIDA

N.118 - A REFEIÇÃO DA VIDA
 

TEXTO BÍBLICO
Lucas 22.7-30
 

MEDITAÇÃO

Eu te convido / Para cearmos
A mesa está posta / Escolha o lugar
Esta é a festa / Do pão e do vinho
Que eu ofereço / A quem mais chegar
Vamos celebrar / Minha hora, o meu amor
Que nos torna irmãos / Refazendo a paz
Vamos celebrar / Vida nova neste amor
Reconciliação na cruz
Isto é o meu corpo / Trigo moído
Vida doada / O pão do perdão
Isto é o meu sangue / Nova aliança
Tornado em vinho / De libertação
Jorge Camargo • Louvor IX • VPC

 

NUNCA UMA REFEIÇÃO foi tão importante entre os homens. Nem mesmo a mais nababesca delas, repleta de pompa e circunstância e posta perante o mais poderoso e rico monarca de todos os tempos dentre os homens, ousaria rivalizar com a importância da última refeição entre Jesus e os discípulos, por ocasião da Páscoa.

O que sabemos sobre o lugar é que era amplo, reservado (andar superior) e já havia sido preparado pelo dono do estabelecimento. Jesus, como o Bom Anfitrião, já havia providenciado tudo para acolher e prover seus convidados com aquele encontro tão singular.

Quando chegou a hora, todo o grupo tomou lugar à mesa. Ninguém ficou de fora. Nem mesmo Judas (que, a bem da verdade, nunca esteve dentro). Quanto à refeição, tudo o que era essencial estava servido: o pão, o vinho e... o Cordeiro. Aquela Páscoa seria definitiva.

À mesa, Jesus tomou o cálice do vinho, como símbolo das provisões graciosas e atemporais de Deus, agradeceu e o compartilhou. Em seguida, tomou o pão, partiu-o e, igualmente, compartilhou-o sob a impactante ilustração do corpo que, tal como o trigo, deveria ser moído em favor dos homens.

Jesus retomava, assim, a metáfora que tanto escandalizara grande parte de seus seguidores, no início de seu ministério terreno, ao ponto de O abandonarem: “Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Quem comer desse pão viverá para sempre; e este pão, que eu oferecerei para que o mundo viva é a minha carne”, i.e., sua morte (cf. Jo 6.51). O momento de servir o Pão chegara e seus beneficiários jamais deveriam esquecê-lo, fazendo do ato de compartilhá-lo, memorial contínuo de gratidão pela salvação.  

Depois de ceia, o vinho, a poderosa metáfora do sangue que, uma vez derramado, selaria a Nova Aliança, a paz definitiva entre Deus e todo ser humano que buscasse em Cristo, o refúgio para sua vida.

O paradoxo dessa refeição singular impressiona: termina com inquietação terrível ao mesmo tempo que sela o caminho para o fim de toda inquietação, escancarando a realidade para a monumental manifestação da graça de Deus à humanidade.

Se nos momentos e horas seguintes à ceia, os discípulos foram engolidos por agitação, perplexidade e consternação, nas semanas, anos, décadas, séculos e milênios que se seguiram, a Ceia é o doce memorial da esperança para cada crente. Na refeição em que comunicou Sua morte, o Pão do Céu nos garantiu vida. Vida abundante! Que não cessa ou cessará.

Diante disso, tente imaginar, agora (caso consiga), o esplendor, glória e deslumbramento do futuro banquete marcado para celebrar o Grande Reencontro...

Prepare-se. Os lugares já estão reservados.

 

LEIA TAMBÉM
Jo 17.15; 2Ts 3.3; Tg 1.4; 1Jo 5.18-20


PARA DISCUSSÃO EM GRUPO

  • Por que esse memorial do pão e do vinho é tão importante?

  • Qual foi a última vez que você participou da Ceia do Senhor? 

  • Como poderíamos tornar a experiência de partilhar a Ceia do Senhor mais aconchegante nessa época de pandemia, sem deixarmos de ser bíblicos?

OBS: Anote suas sugestões e repasse-as à Equipe Pastoral. ;-)


SUGESTÃO DE ORAÇÃO
Senhor Jesus, obrigado por me conceder um lugar à mesa! Que eu o valorize cada dia mais! Amém!

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Celebração aos domingos: Rua Dr. Bacelar, 1043 - Vila Clementino - São Paulo, SP

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