N.127 - ALGUÉM PODE AJUDAR JESUS?

N.127 - ALGUÉM PODE AJUDAR JESUS?
 

TEXTO BÍBLICO
Lucas 23.26-32
 

MEDITAÇÃO

Impossível dizer com precisão quantos quilômetros Jesus percorreu pela Palestina. Mas uma coisa é certa, sua constituição física não era débil, já que os rigores do seu trabalho seriam incompatíveis com qualquer doença grave ou uma compleição fraca.¹

Lendo os relatos dos evangelistas sobre o que o Mestre enfrentou nas últimas doze horas antes da crucificação é possível ter ideia do seu grande tormento. Ele sofreu com o abandono de seus discípulos, foi duramente agredido na casa do sumo sacerdote, ficou uma noite sem dormir, e foi forçado a andar uma grande distância com o tronco no qual seria crucificado.² Apesar de não ser comum, transpirou sangue, o que pode ocorrer em situação de grande perturbação emocional.

Não é pouco! Um dos objetivos de toda a flagelação nas execuções romanas era enfraquecer os condenados. Daí a necessidade de recorrer a um estranho, Simão, de Cirene, para ajudar Jesus a carregar a cruz. Muito provavelmente um peregrino visitando Jerusalém na Páscoa, que teve que deixar de lado seus interesses pessoais. Há evidências de que ele tenha tomado conhecimento do significado daquela cena, da qual não planejara participar, e de que seus filhos tenham se tornado líderes entre os primeiros cristãos.³

Como de costume, uma multidão seguiu o cortejo da crucificação. O caminho mais longo, que não é a atual ‘Via Sacra’, foi escolhido para que mais pessoas pudessem testemunhar o poderio do Império Romano. 

No meio dela, mulheres choravam. Jesus recriminou suas lamentações em tom profético.* Contrariando o costume judaico, de aclamar a maternidade, Ele prenunciou os dias da queda de Jerusalém, tão severos que as mulheres prefeririam não ter filhos. Ou seja, não era necessário chorar por causa da crucificação, mas pelos pecados delas e da nação rebelada contra Deus. Spurgeon afirmou que chorar pela morte do Salvador seria o mesmo que lamentar pelo remédio, quando seria mais sensato lastimar a doença.

A crucificação é o ápice de uma história de terrível injustiça perpetrada contra o Cristo inocente para que o maior de todos os atos de justiça fosse imputado a culpados. 

A grande urgência de Jesus era anunciar que ainda havia tempo para arrependimento, e um dos criminosos crucificado ao seu lado foi prova disso. No dia da crucificação, um homem ajudou o Filho do Homem, mas ninguém pode auxiliar o Filho de Deus na missão de socorrer a humanidade em sua maior necessidade. Ele é suficientemente poderoso para fazer isso, e já fez!

 

LEIA TAMBÉM
Isaías 53.12; Zacarias 12.10-14; Mateus 27.27-30; Marcos 15.16-19; Apocalipse 6.15-16

 

PARA DISCUSSÃO EM GRUPO

  • O sofrimento de Cristo nos comove? A que ponto?

  • Já temos vivenciado o arrependimento pela fé?

  • Temos sempre em mente que sua inocência foi ignorada para que pudéssemos ser chamados de inocentes em Cristo?


SUGESTÃO DE ORAÇÃO
Senhor Deus, promove em nós uma sensibilidade tal para com o sofrimento de Cristo que sejamos não somente tocados por emoções, mas transformados pela fé. Obrigado porque o sacrifício na cruz é mais do que suficiente para que sejamos justificados!


¹Dr. William Edwards no artigo "On the Physical Death of Jesus Christ" do Journal of the American Medical Association, em 21/03/86
²Apenas a barra transversal, com peso aproximado de 45 Kg
³Marcos 15.21; Romanos 16.13
*Oséias 10.8

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