N.42 - AMOR PARA VIVER E MORRER

N.42 - AMOR PARA VIVER E MORRER
 

Texto Bíblico: João 13.31-35

Meditação


Depois de toda essa caminhada junto aos discípulos, Jesus novamente prediz sua morte. Após o convívio de três anos Cristo alerta, “prepara” os discípulos para uma caminhada diferente, jornada na qual ele não estaria mais fisicamente. Com o anúncio, é iniciada a contagem regressiva até a morte no calvário e ressureição ao terceiro dia.

Durante o ministério de Cristo os discípulos já haviam presenciado diversas ameaças, todas essas sem êxito. Isso deixava claro que Jesus não seria tocado fisicamente sem sua permissão. Porém chegaria o tempo devido aonde isso seria permitido e Cristo sofreria fisicamente.

Diante de acusações em todo o tempo, Jesus agiu como o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, tendo a sabedoria para exortar a hipocrisia das autoridades religiosas de seu tempo. Jesus não se silenciou quanto teve seu caráter divino acusado.

Os discípulos nesse cenário compreendiam mais a morte do que a ressureição, viam mais a morte do que a vida. Entendiam a ação dos homens e não discerniram o que Deus faria com o Seu Filho, realizando a obra completa em Cristo. Jesus diz sobre sua morte e ressureição, a dor e a vitória e essas dois conceitos sempre caminham juntos no evangelho.

A compreensão da morte e ressureição de Cristo renovam nossa missão como indivíduos e como igreja, somos chamados e refletir essa boa obra no cuidado com pessoas. Nossa atenção deve estar em todos grupos, nossa responsabilidade é com os mais diversos tipos de necessidades, seja do rico que sofre de
depressão e falta de sentido na vida, ou com o pobre que é oprimido por está sociedade. Vanderlei Gianastacio em sua tese de Doutorado acrescenta: “É com a prática desse ministério de ação social na igreja em Jerusalém que ocorria 'libertação' do rico de pobre. O rico, liberto de sua ganância, passava a auxiliar o pobre, que por sua vez libertava-se da miséria total, tendo o pão de cada dia.”¹

E não apenas cuidados de pessoas, mas também vivendo de forma justa de acordo com esse sacrifício, Keller em seu livro justiça Generosa nos auxilia nessa compreensão: “Quando a maioria das pessoas encontra a palavra 'retidão' na Bíblia, pensam nela em termos de moralidade particular, como pureza
sexual ou diligência a oração e no estudo bíblico. Acontece que na Bíblia “ser justo” se refere ao viver diário, no qual a pessoa trata com justiça, generosidade e igualdade todos os relacionamentos na família e na sociedade."²

Assim, a vida justa está ligada com a nossa piedade, paixão e coerência com o evangelho e relacionada com o comportamento responsável, que é reflexo do nosso relacionamento íntimo com Deus.

Leia também
João 15.13; Lucas 23.33-42; Salmo 22.16-22; 1 João 2.2.


Sugestões para Discussão em Grupo

  • Como esse texto renova nossas perspectivas sobre a disposição de sofrimento?
  • Como nossa vida pode demonstrar essa gratidão pelo sacrifício de Cristo?
     

¹GIANASTACIO, VANDERLEI. p. 43
²KELLER, TIMOTHY.

Sugestão de Oração
Senhor, somos gratos pelo teu sacrifício, nos ajude a vivermos de forma coerente com a tua obra por nós. E que nossa vida seja um reflexo da vida de Cristo. E nos perdoe pelas vezes que não vivemos de forma coerente com esse sacrifício.

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