DIA 02 - É TEMPO DE ESPERANÇA

ESCOLHIDOS E SANTIFICADOS
Publicado em 01/04/2020

ESCOLHIDOS E SANTIFICADOS

 Wilson Avilla

 

Texto Bíblico

“Eu, Pedro, apóstolo de Jesus Cristo, escrevo esta carta aos escolhidos que vivem como estrangeiros nas províncias de Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia.” (1Pedro 1.1 NVT)

 

Meditação
A segunda bem-aventurança – Felizes os que choram – jamais cairá no vazio, porque enquanto houver vida humana haverá dor, infelicidade e lágrimas.  Ainda que nosso choro seja expressão de impotência, frustração, de egos contrariados, e não de arrependimento por pecados, seja por que motivo for, Deus é confrontado quando falta a esperança.

O sofrimento humano é um tema recorrente em todas as religiões. No caso do cristianismo, as dúvidas se aprofundam com o aparente paradoxo de um amor que permite e convive com o sofrimento. As motivações temerárias para esses questionamentos não encontram lugar nos domínios da pessoa de Deus, mas no egocentrismo humano. O resumo de tudo isso é que eu e você não reagimos bem à afirmação de que somos privilegiados por sofrer.

No entanto, é esse o argumento de Pedro, no início de sua carta para judeus e gentios perseguidos que procuraram refúgio nas regiões do norte da Ásia Menor. Suas primeiras palavras exaltam as misericórdias de Deus, que deram aos cristãos um nascimento maravilhoso, uma herança gloriosa e a salvação de suas almas. Para enfatizar a natureza desse privilégio o apóstolo usa palavras antes aplicadas apenas aos judeus: eleitos, escolhidos e peregrinos.

A palavra escolhido foi usada, por Deus, em referência a Israel, mas Jesus também a utilizou em alusão aos seus seguidores. Gente escolhida para viver fora do mundo, em pureza moral, embora estando nele. Por essa condição excepcional tidos como estrangeiros, com tesouros, afeições e esperança na morada permanente. Mas enquanto ela não se consolida, a nacionalidade e residência provisória constituem uma ambiência de hostilidade e ódio, semelhante à que é dada a refugiados em muitas partes do mundo.  

Nosso grande desafio é viver em santificação no Espírito entre os extremos perigosos de vivências cristãs que não produzem impacto algum no mundo, ou de práticas cativas da cultura e desprovidas do Evangelho.

Repetindo várias vezes as palavras sofrimento e glória, Pedro deixa evidente que elas não são opostas e que sua preocupação não diz respeito apenas às aflições, mas à ação cristã no mundo enquanto a injustiça for a regra. Como afirma Tom Sine: “As rápidas transformações globais vêm atirando muitos cristãos e igrejas numa viagem alucinada, cheia de contratempos e eventos inesperados, que desafiam nossa fé”. Não queremos apenas sobreviver a ela, desejamos algo mais para nós, nossas famílias, igrejas e organizações cristãs, ou seja, a esperança viva que há em Cristo, e que a nós foi dada por termos sido escolhidos e santificados.

 

Leia também

Deuteronômio 4.37; Mateus 6.19; João 15.16,19; João 17.17; Atos 4.20; 1Coríntios 1.2, 6.11; Filipenses 3.20; 1Tessalonicenses 2.8; 1João 1.1-3.

 

Sugestões para Discussão em Grupo

  • Que privilégios temos como escolhidos e santificados?
  • Que situações e contextos têm desafiado nossa fé?
  • Como podemos manifestar esperança aos que estão à nossa volta?
  • Como a Igreja pode manifestar esperança ao mundo?

 

Sugestão de Oração

“Senhor Deus, reconhecemos que pela Tua graça, e não por nossos méritos pessoais, fomos escolhidos para viver em santidade no meio de uma sociedade injusta, incrédula e hostil ao Evangelho. Pedimos o auxílio do Santo Espírito para suportar o sofrimento, e participar da glória de Cristo, de tal forma que a esperança seja vista em nós. Oramos em nome de Cristo! Amém”

Revisado 12/04/2021

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