DIA 08 - É TEMPO DE ESPERANÇA

UM NOVO ESTILO DE VIDA EM REVERÊNCIA
Publicado em 07/04/2020

UM NOVO ESTILO DE VIDA EM REVERÊNCIA

André Gava 

 

Texto Bíblico

Lembrem-se de que o Pai celestial, a quem vocês oram, não mostra favorecimento. Ele os julgará de acordo com suas ações. Por isso, vivam com temor durante seu tempo como residentes na terra. Pois vocês sabem que o resgate para salvá-los do estilo de vida vazio que herdaram de seus antepassados não foi pago com simples ouro ou prata, que perdem seu valor, mas com o Sangue precioso de Cristo, o Cordeiro de Deus, sem pecado nem mancha. Ele foi escolhido antes da criação do mundo, mas agora, nestes últimos tempos, foi revelado por causa de vocês. Por meio de Cristo, vocês vieram a crer em Deus. Depositam sua fé e esperança em Deus porque ele ressuscitou Cristo dos mortos e lhe deu grande glória.”

(1Pedro 1.17-21 NVT)

 

Meditação

 

REZA A LENDA que Rodrigo de Vivar, nobre castelhano conhecido como El Cid (séc. XI), após reconquistar Valência dos invasores mouros, teria sido constrangido por seus aliados a romper com o rei Afonso VI de Leão e Castela e proclamar-se rei sobre a cidade.

                Para espanto geral, El Cid teria tomado a coroa de Valência em suas mãos, levantando-a diante de si e proclamado: “Viva Afonso! Rei de Valência!”. Perplexo e admirado, um de seus aliados mais próximos teria declarado: “Que nobre súdito! Pena que não sirva a um nobre rei...” (cá entre nós, quando se trata de nos relacionarmos com a realeza, nutrirmos e demonstrarmos respeito e reverência é bom e faz bem aos dentes, se é que você me entende...).

                Diferente de El Cid, o cristão verdadeiro é vassalo de um Rei, Cristo, e filho de um Pai, Deus, caracterizado por majestade, excelência, honra, sabedoria, força, bondade e poder irretocáveis e inimagináveis, cujas dignidade, misericórdia e intimidade exigem reverência e respeito.

                No etos do Reino, grandes privilégios são, sim, acompanhados de grandes responsabilidades. O Rei deseja súditos fiéis; o Pai, filhos que o honrem.

                Esse é o alerta feito por Pedro no texto de hoje: nossa conduta deve corresponder à intimidade que sustentamos possuir com o Pai e a confiança e esperança que alegamos nutrir Nele, afinal Deus leva muito a sério a maneira como é representado no reino dos homens. Pudera! O preço foi altíssimo: Deus teve que morrer! Nada mais justo, não?

                Mas, o que mais me surpreende e toca nesse argumento de Pedro é ser informado que, antes mesmo que viéssemos a existir, o santo conselho divino já havia decretado nosso resgate e o preço a ser pago por ele. Antes mesmo de verbalizar Sua ordem para o início da Criação, o Filho já sabia que encarnaria, morreria, ressuscitaria, vencendo a morte, regressaria ao Pai e, por fim, voltaria para resgatar Seus súditos, julgar o mundo e estabelecer Seu Reino, já inaugurado.

                Essa realidade sobre a majestade e o governo de Deus é encantadora e assombrosa. Pedro desafia-nos e encoraja-nos a construirmos deliberadamente nossas afeições, decisões, percepções, perspectivas, ações e reações sobre esse grande fundamento.

                Esse proceder produz confiança e esperança, mas, sobretudo, honra ao Rei e reverencia ao Pai.

 

 

Leia também

Salmos 62.12; Atos 10.34; Romanos 3.25; 1Coríntios 6.20; Gálatas 4.4; Efésios 1.4; 1Tessalonicenses 4.1-8; Tito 2.14

 

Sugestões para Discussão em Grupo

  • Qual a diferença entre medo e reverência? Por que isso é importante?
  • Por que Deus se importa tanto com a coerência entre o que afirmamos crer e o que vivemos?

 

Sugestão de Oração

“Pai querido, quanta beleza, dignidade e majestade há em Ti! Tu reinas! Silêncio reverente, mais que as mais belas palavras, talvez seja a atitude mais adequada diante da Tua realeza. Obrigado por Tua decisão soberana, tomada antes mesmo que o mundo fosse criado, de me resgatar para Ti, fazendo-me teu filho e teu súdito. Louvado sejas Tu, Jesus, por dispor-se a pagar tão grande preço! Por favor, Espírito Santo, ajuda-me a honrar-Te e a dignificar-Te com meu viver. Só assim serei repleto de confiança e esperança. Amém.”

Revisado 12/04/2021

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