DIA 39 - É TEMPO DE ESPERANÇA

A CONDENAÇÃO DOS FALSOS MESTRES
Publicado em 09/05/2020

A CONDENAÇÃO DOS FALSOS MESTRES

Felipe Nunes

 

Texto Bíblico

“E, quando alguém escapa da maldade do mundo ao conhecer nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, mas depois se deixa emaranhar e se escravizar novamente pelo pecado, está pior que antes. Teria sido melhor nunca haver conhecido o caminho da justiça do que, conhecendo-o, rejeitar a ordem recebida para viver de modo santo. Neles se confirmam os provérbios: ‘O cão volta a seu próprio vômito’ e ‘A porca lavada volta a revolver-se na lama’”. (2Pedro 2.20-22 NVT)

 

Meditação

Uma das maiores incoerências apontadas pelos apóstolos é alguém dizer que conhece a Deus e mesmo assim viver de forma que não O reconheça. Aquele que conhece a Deus, deve viver como Ele deseja que viva.

Apesar dos erros e pecados, onde há um relacionamento verdadeiro com Deus, também há conhecimento e obediência.

Conhecer a Deus gera um real impacto em nossa existência e isso é demonstrado na vida cotidiana.

Pedro demonstra nesse trecho que o conhecimento de Deus não é uma visão mística ou apenas uma percepção intelectual, mas algo manifesto na obediência aos seus mandamentos.

João diz claramente que se alguém reivindica ter esse conhecimento, mas não obedece Seus mandamentos, é mentiroso. Reafirma dizendo que “a verdade não está Nele.” Deus, sendo luz (1Jo 1.5) e amor (1Jo 4.8), torna o pecado e o ódio incompatíveis a um conhecimento genuíno de Deus. A palavra verdade aparece 20 vezes nas cartas de João.

Conhecê-Lo e rejeitá-Lo é pior do que nunca tê-Lo conhecido. O evangelho é um convite para se andar como Ele andou.  Aquele que conhece a Deus está sendo aperfeiçoado por Ele. O cristianismo não é um legalismo, mas um estilo de vida que segue a Cristo; é andar em suas pegadas, é andar como Ele andou.

Somos desafiados a abandonar o nosso próprio jeito de viver e a adotarmos um estilo de vida que tem Cristo como o centro. Entretanto, isso não deve ser feito por nossas forças, mas na força do sacrifício de Cristo, buscando uma vida cristã coerente com a fé professada.

Talvez a maior consequência dos ensinos dos falsos mestres seja a inoperância, resultado do abandono daquilo que supostamente aprenderam com o evangelho. O contrário dessa maneira de viver é uma vida disposta a andar no amor e na luz, o que nos torna seguros e vigilantes. O relacionamento sincero com Cristo é o único capaz de nos livrar de nossas próprias ciladas e das armadilhas de um coração corrupto e propenso ao mal.

Pedro tem o desejo de alertar os cristãos a viverem de forma digna do seu chamado, fugindo da apostasia que estava crescendo. O resultado de viver de forma justa é não tropeçar. Porém, como já sabemos, todos nós tropeçamos. A ideia do texto, portanto, é que não paremos, que continuemos a andar e a prosseguir de forma sóbria e sadia, não negligenciando estas colocações. Os resultados da apropriação do caráter divino é a produtividade para Deus.

 

Leia também

Salmos 103.17-18; 1Timóteo 5.8; Gênesis 1.26; Marcos 10.6-9; Colossenses 3.18-19

 

Sugestões para Discussão em Grupo

  • Quais as maneiras de viver que nos levam a, novamente, nos escravizarmos pelo pecado?
  • Como o nosso relacionamento com Deus e com a Sua palavra influenciam o nosso testemunho?

 

Sugestão de Oração

“Senhor, obrigado por nos ensinar a forma correta e coerente de viver a vida. Livra-nos de um coração que abandona o relacionamento contigo, um coração obstinado que se deixa escravizar pelo pecado. Ensina-nos a reconhecer os nossos pecados e a viver de forma que agrade ao Senhor, sendo coerente com o Teu amor e com o sacrifício de Cristo por nós.”

 

Revisão 12/04/2021

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