N.34 - A REGRA DE OURO PARA A VIDA

N.34 - A REGRA DE OURO PARA A VIDA
 

Texto Bíblico: Lucas 6.27-36

Meditação

Não faça terror com ninguém que Deus não fará terror contigo.
Egípcio antigo. Preceitos de Ptahhetep.

Que homem bom não considera qualquer desgraça como algo da conta dele?
Romano. Juvenal (xv. 140)

Sou um homem: nada do que é humano me é alheio.
Romano. Terêncio (Heauton Timorumenos)

Assim, em tudo, façam aos outros o que vocês querem que eles lhe façam.
JESUS (Mateus 7.12)

 

NÃO É INTERESSANTE COMO o ser humano sabe muito bem prescrever a conduta correta para o seu próximo, ainda que ele mesmo não a pratique? O erro alheio é, via de regra, fácil de identificar, mensurar, diagnosticar e censurar (corrigir, tratar e educar é outra história...).

C. S. Lewis chama essa realidade de Lei Natural, ou Lei do Certo e do Errado, um conjunto de normas morais e éticas objetivas, transcendentes, que estão amalgamadas no coração e mente do ser humano. Essa realidade intrigante, chamada genericamente de Tao (Caminho) por Lewis, em seu espetacular livro A Abolição do Homem, perpassa culturas, etnias e épocas. Trata-se de algo inato à natureza humana, uma condição herdada pela humanidade e não criada ou conveniada por ela, mero fruto de contratos sociais, como advogam os defensores da moralidade e ética laicas. A chamada “regra de ouro” – tratar o próximo da forma como gostar-se-ia ser tratado – é o maior exemplo disso, pois está presente, de uma forma ou outra, no pensamento de muitas religiões e culturas, espalhadas na história da humanidade.

Porém, embora a regra de ouro seja recomendada por tantas vozes diferentes, somente quando o ser humano é alcançado pela graça de Deus, reconciliando-se com O Criador mediante o arrependimento e confissão dos pecados e depósito da fé em Jesus Cristo, como seu Salvador, é que poderá engajar-se nessa empreitada de forma concreta, correta e propositiva. Por quê? Porque quando a regra de ouro é praticada sem o senhorio de Jesus, opera em meia fase: o bem é feito esperando-se retribuição; o bem é feito como forma de retribuição a um benefício recebido; o bem é feito a alguém que se estima, e, por aí, vai...

Jesus subverte essa lógica. Como?

Primeiro, Ele desafia os discípulos a fazer o bem ao próximo sem intenções compensatórias, pois isso sinalizará a disposição de servir ao próximo sacrificialmente, qualidade própria do Reino de Deus, reflexo do caráter de Cristo, que comunica Cristo! Segundo, Jesus desafia os discípulos a fazer o que é correto para o próximo, não como resposta a qualquer favor (embora isso, per se, não esteja errado), mas como manifestação da graça que já os favoreceu e alcançou e, agora, pode alcançar o outro. Terceiro, Jesus desafia os discípulos a fazer o que é correto àqueles que, caso tivessem oportunidade, provavelmente lhes fariam mal, comunicando a excepcional disposição divina de favorecer o pecador, ainda que ele não mereça favor algum.

Quando os cristãos ousam viver na frequência da regra de ouro, o mundo treme. Homens e mulheres alienados de Deus, em guerra com Suas prescrições gravadas em seus corações, têm mentes e corações impactados pela generosidade desse mesmo Deus, oferecendo acolhimento, reconciliação, paz e amor. Que ousemos ousar! O mundo tremerá!
 

Leia também: Mt 7.12; Rm 13.8; Gl 5.14; 1Tm 1.5
 

Sugestões para Discussão em Grupo

  • Quais são os desafios para colocar a regra de ouro em prática? Como vencê-los?


Sugestão de Oração

Ensina-me a amar
Mesmo quando só há ódio ao meu redor
Ensina-me a dar
Mesmo quando não há nada a receber
Ensina-me a aceitar
Tudo que tens preparado para mim
Confiando que tudo está nas Tuas mãos
E que tudo vem de Ti, Jesus
(ASAPH BORBA – Ensina-me)

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