N.27 - OS DOIS LADOS DA INCREDULIDADE

N.27 - OS DOIS LADOS DA INCREDULIDADE
 

Texto Bíblico: João 7:45-52

Meditação

A primeira tentativa de prisão de Jesus não teve êxito, por uma razão inusitada. Os oficiais encarregados de cumprir a ordem voltaram e disseram aos seus superiores que não o prenderam porque nunca tinham ouvido alguém falar como Ele. Como disse um teólogo, eles foram prender Jesus com suas armas, mas foram presos pelas palavras do Mestre. Nas palavras deles (gente muito religiosa – levitas) fica claro que consideraram Jesus como alguém muito além de um ser humano.

A reação de orgulho e ira dos líderes religiosos foi tão grande quanto o desprezo que tinham pelo povo comum (gente que não observava milhares de regras da lei cerimonial). Segundo eles, gente realmente importante (tal como governantes, membros do Sinédrio, e fariseus) não havia crido no nazareno. Orgulho gera cegueira espiritual. Dois mil anos depois e o cristianismo ainda é confrontado com o mesmo desdém – pessoas inteligentes não podem seguir a Jesus. Recentemente um estudo, supostamente científico, realizado na Inglaterra, concluiu que pessoas com alto quociente de inteligência não são religiosas.

Mas uma pessoa ‘importante’, Nicodemos, havia expressado em particular sua convicção de que Jesus era Mestre, vindo de Deus, assim como outros líderes. Embora não tenha defendido essa posição abertamente, teve coragem para questionar a injusta condenação que estava sendo imposta a um inocente. Nicodemos também não foi tratado com a devida racionalidade. Foi desacatado, com uma velha tática - desqualificar pessoas quando não há argumentos para justificar a verdade.

A insistência evangélica na autoridade de Jesus Cristo não diz respeito a uma servidão
auto imposta, como ensina um conceituado teólogo do nosso tempo, mas sim a um compromisso libertador para com quem nos livra de sermos escravos da opressão de um mundo faminto por poder.

Crer nessa verdade maior das Escrituras não é uma imposição, é um convite feito pelo Filho
de Deus. Rejeita-lo é incredulidade, com graves consequências. Mas muitos assim têm feito porque na cultura contemporânea o preço da convicção bíblica é cada vez mais alto, dia após dia, e por causa dele quem crê não está muito longe de participar de forma mais séria dos sofrimentos de Cristo, afirmou Platt.

A incredulidade resulta em afastamento de Deus, e tem dois lados, o religioso, e o não religioso. No primeiro (manifestada pelas autoridades judaicas), o interesse é manter o poder, e privilégios. No segundo (do povo que não creu), os interesses imediatos obscurecem a visão sobre o que realmente importa. Que não haja em nós nem um nem outro!

Leia também
Deuteronômio 28:15; Mateus 9:18; Marcos 5:22; Lucas 8:41; João 12:42; Atos 5:34-39; 1 Coríntios 1:26-31;

Sugestões para Discussão em Grupo

• Como temos exercido nossa fé em Jesus? Como as autoridades religiosas judaicas, que buscavam manter o poder e privilégios? Ou como o povo incrédulo, que tinha em vista apenas os interesses imediatos, sem fé e arrependimento?

Sugestão de Oração

“Senhor, reconhecemos que há em nós uma luta constante contra incredulidade. Perdoa-nos por não crermos como deveríamos. Como aquele homem que se aproximou de Jesus, buscando a cura para seu filho, oramos: ajuda-nos na nossa incredulidade! Em nome do Teu Filho! Amém!”

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