N.53 - SOFRIMENTO NECESSÁRIO

N.53 - SOFRIMENTO NECESSÁRIO
 

Texto Bíblico: Lucas 9.21-22
 

Meditação

Quando o cristianismo diz que Deus ama o homem, isso significa que Ele ama realmente; não se trata de um interesse indiferente, quase um “desinteresse” em nosso bem-estar, mas que, numa verdade terrível e surpreendente, somos os objetos do seu amor. Você pediu um Deus de amor, e o tem ... Não uma benevolência senil que sonolentamente deseja que você seja feliz à sua própria moda, nem a gélida filantropia de um magistrado consciencioso, nem mesmo o cuidado de um hospedeiro que se sente responsável pelo conforto de seus hóspedes, mas o próprio fogo consumidor, o Amor que fez os mundos, persistente como o amor do artesão pela sua obra ... previdente e venerável como o amor do pai pelo filho, ciumento, inexorável, exigente, como o amor entre os sexos.
C. S. LEWIS. O problema do sofrimento.

Foi desprezado e rejeitado, homem de dores, que conhece o sofrimento mais profundo.
ISAÍAS 53.3

 

QUE NINGUÉM SE ILUDA. Nenhuma pessoa experimentou a dor humana na mesma dimensão que o Deus encarnado. Essa não é uma frase de efeito. Trata-se apenas de exposição da realidade. Foi o amor furioso de Deus que decidiu, na eternidade “passada”, abraçar a dor mais aguda e profunda para que cura e reconciliação pudessem ser oferecidas à toda humanidade, ainda que grande parte dela decida dar de ombros, desdenhando mortalmente da oferta.

Um Deus que sangra e morre, e apesar disso, vence, não é apenas Único. Ele é necessário. É necessário ontologicamente, juridicamente, emocionalmente e espiritualmente.

É uma necessidade ontológica pois, como Criador do Universo, somente Ele, como Soberano sobre tudo e todos, é quem tem poder para corrigir a desarmonia de proporções cósmicas surgida na Criação, como fruto da liberdade dada às Suas criaturas, e punir definitivamente o mal, vencendo-o naquilo que seria seu maior trunfo: a morte.

É uma necessidade jurídica, pois a desarmonia experimentada pela humanidade é fruto de um golpe de estado que tentou apear Deus do poder. Sua dignidade santa foi frontalmente atacada pela humanidade, estabelecendo culpa capital sobre o ser humano que exigia julgamento sumário. Em seu grande amor, Deus prometeu cumprir o julgamento ao custo de Sua própria vida. E o fez, morrendo na Cruz.

É uma necessidade emocional, pois a desconexão e alienação de Deus causou males indizíveis e inumeráveis ao ser humano. O Deus-homem sofredor é perfeitamente capaz de identificar-se com cada aspecto do sofrimento e dor humanos. Especialmente o mais aterrador deles: a morte.

É uma necessidade espiritual, pois nada há nesse mundo que não esteja ligado à dimensão espiritual. A malignidade percebida no mundo decorre da perturbação rebelde, iniciada nos domínios espirituais. A morte e ressurreição do Deus encarnado tem poder para libertar aquele que nEle crê da escravidão espiritual, reconectando-o com Deus, o autor da Vida.

Esse era o problema: o discurso de Jesus era pouco palatável para a religiosidade e aspirações judaicas. Israel queria um messias político, acomodado às tradições religiosas vigentes. A messianidade de Jesus, entretanto, respondia à pauta divina, como bem precisou Pedro. Uma pauta que tinha (tem!) proporções cósmicas e exigências profundas...
 

Leia também: Is. 52.13 a 53.12; Hb 4.14-16; 1Pe 2.14; 3.18
 

Sugestões para Discussão em Grupo

  • Jesus TEVE QUE morrer por você. Fato. Como essa verdade pode (deve) afetar seu andar com Deus nesse mundo?


Sugestão de Oração

Como agradecer, a Jesus, o que fez por mim?
Bênçãos sem medida vem mostrar o Seu amor sem
fim. Nem anjos podem expressar, a minha eterna
gratidão. Tudo o que sou e o que vier a ser, eu
ofereço a Ti. (ANDREA CROUCH - Como agradecer)

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