N.85 - O GRANDE BANQUETE

N.85 - O GRANDE BANQUETE
 

TEXTO BÍBLICO
Lucas 14.15-24

 

MEDITAÇÃO

O melhor da festa não é esperar por ela, mas participar dela. Prova disso é uma das muitas histórias bem contadas por Jesus.

Ele fez largo uso desse recurso de existência milenar, muito apreciado como método de instrução pelos povos orientais, que demonstravam especial tendência à imaginação. Deus sempre utilizou aquilo com que os seres humanos estavam familiarizados, com o objetivo de comunicar à finita mente humana a sublime revelação de sua vontade.¹ 

Jesus continuou a usar a refeição na casa do fariseu para ensinar sobre o banquete messiânico e o reino por vir. 

Deus, o anfitrião, estava preparando seu banquete por séculos (naqueles dias um banquete demorava muitos dias para ser preparado). Mas os convidados recusaram-se a participar com as desculpas mais esfarrapadas. Aceitar o convite com antecedência para depois faltar ao compromisso quando chegava o dia era um grave insulto a quem convidava.

Um dos convidados alegou que havia comprado uma propriedade imóvel e precisava cuidar dela. Outro tentou se justificar dizendo que havia adquirido novos bens (cinco juntas de bois), ambos colocando em suas posses interesse maior do que no convite.  Um terceiro usou o casamento recente como motivo para a ausência. Em cada uma das desculpas havia uma preocupação pessoal ao invés de uma prioridade razoável. Essas pessoas representam os muitos que se recusam a aceitar o convite do Evangelho de Jesus por motivos semelhantes.

O anfitrião ficou irado e decidiu abrir o banquete a todos sem distinção, e não apenas aos privilegiados. Embora muitos dos necessitados tenham respondido favoravelmente, ainda havia espaço na mesa do banquete – e pelo costume da época não se começava uma festa assim sem que todos os lugares estivessem ocupados. 

O Senhor do banquete, surpreendentemente então, pediu que seus servos fossem mais longe, com urgência, aos lugares mais remotos, onde os mais indignos da sociedade seriam encontrados. Eles deveriam ser persuadidos sobre a veracidade do convite, já que não entenderiam como algo plausível. Eles representam o restante da humanidade, os que estavam longe de Jerusalém.

Moral da história, ninguém é tão ruim que não possa assentar-se à mesa real. Jesus é o agente exclusivo de Deus que convida a participar com Ele do banquete da Salvação prometido por Isaías 25.6-9.²  Os pratos principais serão a paz e justiça sob o governo do Messias. Cabe a nós distribuir os convites para que muitos ‘indignos’ sejam abençoados pela beleza do que foi provido como suficiente para a eternidade.

 

LEIA TAMBÉM
Deuteronômio 24.5; Lucas 17.31; Romanos 9.4-5; 11.


PARA DISCUSSÃO EM GRUPO

  • Quão ansiosos estamos pelo Banquete Messiânico?

  • Já recebemos e aceitamos o convite para esse evento? 

  • Temos dificuldades para entender que pessoas ‘não tão dignas quanto nós’ terão assento na mesa real?

  • Temos distribuído convites para essa grande festa?


SUGESTÃO DE ORAÇÃO
Senhor Deus, perdoa-nos porque muitas vezes nosso orgulho religioso é maior do que nossa compaixão pelos que carecem da Tua graça, apresentada no convite para o Grande Banquete Messiânico. Move nossos corações para que tenhamos a mesma misericórdia divina para com todos os que têm sido convidados. Oramos em nome de Cristo! Amém!


¹Lockyer, 2001, p. 8
²Bailey, 2016, p. 321

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