N.88 - A MOEDA QUE FOI ACHADA

N.88 - A MOEDA QUE FOI ACHADA
 

TEXTO BÍBLICO
Lucas 15.8-10

 

MEDITAÇÃO

Nestes tempos de pandemia, como em nenhum outro desde as últimas grandes guerras, crises e perdas se tornaram uma parte da existência pessoal na medida do sofrimento experimentado por cada indivíduo. Quem muito perdeu, conhece bastante do sentimento de impotência e frustração que acompanha os prejuízos, e sobre a grandeza que pode revestir pequenas coisas.

O capítulo 15 do Evangelho de Lucas, usualmente ‘quebrado em pedaços’ por escritores e pregadores, é uma parábola única com três figuras que ilustram como Jesus entrou no mundo para buscar e restaurar o que estava perdido.¹

No primeiro quadro dos três, um homem relativamente rico perdeu uma de suas ovelhas, mas neste trecho de Lucas, uma mulher pobre perdeu uma de suas moedas de prata (dracmas gregos, equivalentes aos denários romanos, valendo cerca de um dia de trabalho), que poderiam fazer de seu dote, ou de economias, que as mulheres palestinas usavam em uma corrente (ou tiara).

A questão não estava no valor monetário, mas no significado de grande monta. Isso é evidente no esforço envidado para encontrá-la. A dificuldade era maior em razão da ausência de janelas, como era comum nas casas dos camponeses naquela região, o que justificava a utilização de uma lâmpada. A grande alegria por encontrar o que estava perdido mostra o quanto uma simples moeda pode valer.

O ponto é o mesmo do primeiro quadro – há grande alegria no céu por um pecador que se arrepende. Mas naquele está em relevo a ternura de Deus, e neste, o zelo, expresso por uma rigorosa faxina doméstica.

Havia naquela época uma parábola entre os judeus, muito semelhante a esta, no entanto, nela a moral era que uma pessoa deveria estudar a Torá mais diligentemente do que esta mulher procurou sua moeda perdida, uma vez que tal diligência resultaria em uma recompensa eterna e não apenas em um prazer temporal. Ou seja, bem diferente da graça revelada por Cristo.

Será que não deveríamos imitar o empenho da mulher (e de Deus) em uma busca mais intensa dos que estão longe do conhecimento de Cristo?

Será que não temos perdido o entusiasmo por participar da ‘grande faxina de Deus’ em busca das ‘moedinhas perdidas’?

Somos capazes de imaginar, minimamente, Deus se alegrando por pessoas que são restauradas pelo Evangelho?

Temos revelado grande expectativa pela consolidação da restauração, que está em andamento, e de tudo que ela representará em termos de paz e justiça?

Que tal buscar uma ‘moedinha’?

 

LEIA TAMBÉM
Gênesis 3.8-9; Isaías 62.5; Sofonias 3.17; Lucas 19.10


PARA DISCUSSÃO EM GRUPO

  • Nossa compreensão do que Deus valoriza é coerente com a forma como nos empenhamos em levar pessoas ao conhecimento de Cristo?

  • Temos agradecido a Deus pelo privilégio de sermos usados para que pessoas sejam restauradas por Cristo?


SUGESTÃO DE ORAÇÃO
Senhor Deus, perdoa-nos por tantas vezes termos um senso de valor bem diferente do Teu. Aumenta nossa percepção da necessidade que as pessoas têm de Cristo, e como cada uma delas é valiosa. Usa-nos para apresentar o Evangelho sob a direção do Teu Espírito! Em nome de Cristo oramos. Amém!


¹ LOCKYER, 2001, p. 323

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