N.90 - QUEM É CONFIÁVEL?

N.90 - QUEM É CONFIÁVEL?
 

TEXTO BÍBLICO
Lucas 16.1-13

 

MEDITAÇÃO

Teria Jesus elogiado a trapaça em uma de suas mais intrigantes parábolas? A resposta é pronta e certa: não. A ‘parábola do mordomo infiel’ foi dirigida aos discípulos próximos dele, com o visível propósito de alcançar os ricos dentre os escribas e fariseus, tanto quanto cobradores de impostos e gente de posses que seguia o Mestre – ou, simplesmente, ‘amantes do dinheiro’, na linguagem literal utilizada também pelo apóstolo Paulo. A mensagem não agradou aos fariseus, em especial, que escarneceram, expondo suas motivações reprováveis. 

O ponto central da parábola está na conduta de um rico, muito astuto e que prestava bastante atenção aos seus negócios mantendo os seus empregados sob controle vigilante. Os infiéis eram imediatamente despedidos, e ele elogiava os que eram astutos mesmo que desonestamente, sem repreendê-los severamente. O mordomo era alguém que cuidava de si mesmo, pois era sábio em sua geração. Os devedores concordaram com as suas espertas providências, pois contribuíam para os seus próprios bolsos. Tudo o que Jesus realizou, foi dar a capacidade daquele homem de prever as coisas e a sua agilidade no agir – que foram ímpias em sua aplicação – como ilustração das qualidades que devem existir na vida dos verdadeiros discípulos.¹

O propósito do ensino é bastante claro, se as pessoas sem o temor de Deus usam de inteligência para alcançar seus propósitos terrenos, por vezes escusos, quanto mais deveriam os verdadeiros discípulos ser diligentes para buscar resultados que perduram para a vida eterna.

Jesus falou muitas vezes sobre bens terrenos, e em nenhuma delas a riqueza foi condenada, mas sim o mau uso. Ele requer que seus mordomos sejam íntegros e atentos às necessidades de seus semelhantes.

Hoje em dia os homens são culpados de reduzir o que Deus requer, com respeito à santidade e à verdade, porque fazem uma falsa avaliação das exigências divinas, e assim ensinam aos outros. Os homens podem nos louvar quando fazemos o bem para nós mesmos, mas aquilo que o mundo pode ter em alta estima, pode ser uma abominação aos olhos de Deus, pela falta do princípio da justiça. As riquezas, a influência, a posição, o conforto ou as oportunidades devem ser usados aqui na terra de maneira que nunca sejam esquecidos na eternidade. Os mordomos de Deus generosos nunca perderão sua recompensa. Nossa escolha fica entre duas motivações – amor pelas posses em si mesmas, que é amor a si mesmo, ou o uso delas como algo confiado por Deus para benefício de outros, e para a glória do Supremo Doador de todos os bens e dons.²

Alguém é confiável para isso?

 

LEIA TAMBÉM
Mateus 12.36; Atos 19.40; Efésios 5.8; Hebreus 13.17; 1 Pedro 4.5


PARA DISCUSSÃO EM GRUPO

  • Fazemos bom uso na posse dos bens que Deus tem colocado sob nossa responsabilidade (seja pouco ou muito), ou temos sido possuídos por eles?

  • Que disposições mostram que os resultados que buscamos prioritariamente são os que perduram para a eternidade?

  • Que atenção temos dado aos necessitados à nossa volta?


SUGESTÃO DE ORAÇÃO
Senhor Deus, somos gratos por tua providência, e por dons e bens colocados sob nossa responsabilidade. Dá-nos diligência para administrá-los segundo os teus propósitos eternos. Oramos em nome de Jesus! Amém!


¹LOCKYER, 2001, p. 335
²LOCKYER, 2001, p. 337

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