N.121 - A HORA DAS TREVAS

N.121 - A HORA DAS TREVAS
 

TEXTO BÍBLICO
Lucas 22.47-53
 

MEDITAÇÃO

Diante de tantas coisas que ainda haveriam de acontecer nessa passagem, nos deparamos com momentos difíceis e duros que marcam a história da Bíblia. A morte de Cristo também passou por traição e um sistema corrupto.

De forma injusta, Jesus via o cerco se fechar e a cruz se aproximar. Porém, não era esse o maior temor de Cristo, Ele estava próximo de receber sobre si todos os pecados da humanidade. Os meus e os teus pecados, todos sobre Ele.

Quando se estuda o Antigo Testamento, vemos histórias como as de Adão e Eva (Gn 3), o Dilúvio (Gn 6 -8), Babel (Gn 11), a punição que Deus dá a Moisés de não entrar na terra Prometida por conta do seu pecado (Nm 20). Essas histórias nos fazem pensar que as punições são duras e injustas.

Mas, é nesse momento que me lembro de uma frase de um professor querido, Carlos Osvaldo: “O A.T. mostra um Deus justo, que pune em justiça e restaura em amor”. Todos esses relatos no Antigo Testamento enfatizam essa ideia, de um Deus Santo e Justo que julgará o pecado e que tem como propósito final a restauração em amor. Deus trabalha na história com o propósito de transformar pessoas e histórias para sua Glória. Porém, Ele não fará isso a qualquer custo ou a par do seu padrão santo, Deus sempre buscará nos separar do pecado que nos afasta dele.

Esse conceito também é encontrado no Novo Testamento. Em 1Co 15.1-13, Paulo escreve claramente pedindo para que a igreja se afaste e “entregue a satanás” aquele que vivia em imoralidade deliberada dentro da comunidade em Corinto.

Com isso, a separação entre Deus Pai e Deus Filho na cruz se dá por conta do peso do pecado que Cristo carregava em nosso lugar. Isaías 53 nos ajuda a compreender o peso do pecado sobre Cristo: “Ele não tinha qualquer beleza ou majestade que nos atraísse, nada havia em sua aparência para que o desejássemos” (v.2b), “Certamente ele tomou sobre si as nossas enfermidades” (v.4a), “Mas ele foi transpassado por causa das nossas transgressões, foi esmagado por causa da nossa iniquidade” (v.5a). O peso de todo o nosso pecado e iniquidade estava sobre Cristo, “Deus tornou pecado por nós aquele que não tinha pecado, para que nele nos tornássemos justiça de Deus”, 2Co 5.21. O fato é que o peso de todo pecado faz com que Cristo experimente a separação de Deus, que é o que o pecado causa.

Vemos que o abandono de Cristo na cruz do Calvário consiste na maior prova de Seu amor, pois Deus nem mesmo a Seu Filho poupou. O desamparo foi real e autêntico, o clamor, quando Jesus, em obediência ao Pai, bebeu o cálice da agonia e o sofrimento físico (Mateus 26.39), e também experimentou a separação do Pai, demonstrando a sua humildade e identificação plena com o homem, separado de Deus pelo pecado. E tudo isso passou pela traição de Judas e pelo sistema corrupto de Israel.

 

LEIA TAMBÉM
1Co 6:18; 10:14; 1Tm 6:11; 2Tm 2:22


PARA DISCUSSÃO EM GRUPO

  • Como a traição e a maldade marcaram a caminhada de Cristo?


SUGESTÃO DE ORAÇÃO
Senhor, somos gratos pelo sacrifício de Cristo, gratos pela morte e ressurreição do teu filho. Nos ensine a te buscar e viver uma vida em conformidade com o Senhor. Não nos deixe desprezarmos a salvação que recebemos e o  alto preço que foi pago.

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