N.130 - O AUTO SACRIFÍCIO DE DEUS

N.130 - O AUTO SACRIFÍCIO DE DEUS
 

TEXTO BÍBLICO
Lucas 23.44-49
 

MEDITAÇÃO

Um terremoto e um eclipse solar, ocorridos no momento da morte de Jesus, são mencionados em relatos históricos fidedignos. Eles amplificaram a agonia da criação em ecos dos gemidos de Cristo na cruz.

A última nota desse ‘discurso cósmico’ foi a exclamação ‘está consumado’, ou seja, está pago integralmente. O propósito de redimir a humanidade estava cumprido no desígnio eterno da cruz.

O profeta Isaías antecipou essa realidade surpreendente dizendo que o Servo do Senhor seria desprezado e rejeitado pelos homens. Um homem de dores, experimentado no sofrimento. E realmente, Ele suportou nossas dores e carregou nossos pecados. 

Em uma condição que qualquer pessoa normal jamais conseguiria sequer falar, Jesus levantou a voz para demonstrar que estava no pleno controle de Seu destino, e anunciar a realidade que seria a mensagem que hoje pregamos.¹

As reações ao triste ‘espetáculo’ foram de tristeza. Um oficial romano, que supervisionava a execução, viu o que havia acontecido e glorificou a Deus, testemunhando a inocência de Jesus. O experimentado centurião certamente já havia presenciado muitas execuções antes, mas aquela não poderia ser igualada a nada do que já vira.

Eugene Peterson, escrevendo a introdução de seu livro ‘A maldição do Cristo Genérico’ afirma que ‘o fim de toda crença e obediências cristãs, do testemunho e da instrução, do casamento e da família, do lazer e do trabalho, da pregação e do ministério é viver tudo o que sabemos acerca de Deus: vida, vida e mais vida. Se não sabemos para onde estamos indo, qualquer caminho serve. Mas, se temos destino – neste caso, uma vida dedicada à glória de Deus-, o caminho está definido: ‘e o caminho que Jesus Cristo revelou.’ Esse é o problema da cristofobia de hoje, assimilada culturalmente, e crescente, ela ignora o caminho da cruz, e se utiliza de qualquer caminho.

O mundo avesso ao cristianismo não está preocupado com justiça, porque do contrário já teria observado que não existe maior expressão de equidade do que alguém morrer no lugar de muitos para a restauração de todos. O cerne da rejeição à obra na cruz não é a intolerância, mas a autossuficiência. Lewis pontuou que o que Satanás colocou na cabeça dos nossos remotos ancestrais foi a ideia de que poderiam ‘ser como deuses’- poderiam bastar-se a si mesmos como se fossem seus próprios criadores; poderiam ser senhores de si mesmos e inventar um tipo de felicidade fora e à parte de Deus. 

Compreender a falta de lógica do auto sacrifício de Cristo, depender de um Salvador é um pensamento que estorva a sabedoria humanista. A luta contra o nome de Jesus não é filosófica, é espiritual. 

O evangelista Lucas tinha como propósito convencer seus leitores de que Jesus morreu como um homem inocente, não como culpado. Por essa autoridade, e por seu sacrifício como servo justo, muitos são feitos justos!

 

LEIA TAMBÉM
Isaías 5.30; Joel 2.30-31; Amós 5.18, 20; Atos 2.20; 2 Pedro 2.17; Apocalipse 6.12-17

 

PARA DISCUSSÃO EM GRUPO

  • O que entendemos por ‘caminho da cruz’?

  • Como devemos caminhar por ele?

  • Que resposta podemos dar ao auto sacrifício de Deus, por meio de Cristo?


SUGESTÃO DE ORAÇÃO
Senhor Deus, que nossa gratidão pela obra de Cristo na cruz seja expressa em atos de arrependimento e fé! 



¹ 1 Coríntios 1.23

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