N.49 - A VIDA JÁ VENCEU!

N.49 - A VIDA JÁ VENCEU!
 

Texto Bíblico: João 16:16-33

Meditação


Os discípulos eram pessoas como eu e você, por isso não é difícil imaginar como estavam em meio ao turbilhão de emoções gerado pelas revelações de Jesus. A ‘confusão’ não era apenas por causa do que não conseguiam ver, mas também quanto ao que não conseguiam entender – ‘mais um pouco e vocês não me verão mais; algum tempo depois, me verão novamente’ (16:16).

As referências de Jesus a ‘um pouco de tempo’ mostram como isso era relevante para Ele, que já tinha em mente o que se sucederia. Mesmo que houvesse tristeza, a alegria e esperança estavam sendo anunciadas. Tendo a morte como perspectiva mais próxima, a mensagem era sobre vida. Não à toa, uma outra metáfora de Jesus tomou de empréstimo a experiência das dores de parto (aludindo ao Velho Testamento). A conclusão, no entanto, é simples, a tristeza dá lugar à alegria.

O mesmo se aplica a nós hoje. Não importa quantas e quão profundas sejam nossas tristezas, não são ignoradas por Cristo. A alegria decorrente das promessas, do conforto, e da presença do Espírito, é maior do que as realidades que nos afligem. E podemos experimentar dela já. A alegria que o mundo dá está à mercê dele próprio. A alegria que Cristo dá é independente de qualquer coisa que o mundo possa fazer, afirmou Barclay.

Jesus encorajou seus discípulos a pedirem ao Pai o que precisassem, em Seu nome, o que ainda não havia sido ensinado ou feito. Ele sabia que estava sendo muito mais enigmático do que esclarecedor. Essa lição esteve presente em todo o tempo de aprendizado dos doze – não era necessário ter todas as
respostas, apenas confiar nEle.

A firme convicção de que Deus é misericordioso não nos deixa afundar em abatimento mesmo quando estamos cercados pela morte. O sacrifício de Cristo na cruz nos deu garantias de que as intenções do Criador para nossas vidas sempre foram de comunhão em obediência. O amor dEle é visto nas Escrituras, como nas palavras de Paulo: “O tempo todo estendi as mãos a um povo desobediente e rebelde”.

No ministério de Jesus esse apreço pela vida foi evidenciado em sinais de compaixão, como pela viúva que perdeu seu único filho. A situação era de desespero, já que naquela circunstância a mulher estaria provavelmente desamparada. Ele não pronunciou palavras vazias, não disse que a morte do rapaz havia
sido boa, não filosofou sobre a eternidade, mas deu à mãe enlutada razões para não chorar.

A morte é indesejável, em todos os sentidos, mas somos confortados pela fé na Palavra que afirma que “Ele é [...] o Deus que dá vida aos mortos e chama à existência coisas que não existem, como se existissem.”

Em cada situação de tristeza que enfrentamos devemos manter firme nossa confiança de que nosso Redentor vive, de que Sua morte e ressurreição nos deram vitória, e que por sua justiça temos esperança e salvação eterna. A vida já venceu!

Leia também
Isaías 21:3-5; 66:14; Jeremias 13:21; Miquéias 4:9-10; Lucas 24:50-53; Atos 1:14.


Sugestões para Discussão em Grupo

  • Que situações têm nos causado tristeza e angústias de morte?
  • Que Palavras de Jesus trazem conforto ao nosso coração sobre a vitória de vida que Ele alcançou por nós?
     

Sugestão de Oração

“Deus, em tempos tão difíceis onde tristeza, morte e desesperança têm caminho juntas, somos vencidos, muitas vezes, pelo desânimo. Renova em nós as forças e a esperança na vida que alcançamos em Cristo na cruz. Em nome dEle oramos! Amém!”

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