N.141 - A VIDA QUE A GENTE QUER CELEBRAR

N.141 - A VIDA QUE A GENTE QUER CELEBRAR
 

TEXTO BÍBLICO
Lucas 24.50-53
 

MEDITAÇÃO

Dentre as muitas constatações que a pandemia deixou evidente, embora não fosse necessário, uma salta aos olhos – a vida que a gente quer viver pode simplesmente não ser possível. 

Mas Deus se fez homem para que a vida que Ele quer que a gente viva seja realidade em Cristo.

Estas duas verdades marcaram também os últimos dias de convivência terrena de Jesus com seus discípulos. Tudo que eles testemunharam, e anteviram, em três anos, mesmo não entendendo completamente, se desfez em poucas horas. No entanto, de forma sobrenatural, e subitamente, a ressurreição fez renascer as esperanças no que haviam crido.

Uma coisa era certa, eles não poderiam realizar a obra de Deus para qual haviam sido chamados sem a capacitação do alto, no poder do Espírito.

A ascensão de Jesus ao céu, que já estava em vista como objetivo final de seu ministério (cf. 9.51), não foi uma despedida na forma habitual, com choro, abraços, e votos de felicidade. Isso porque o momento foi revestido de uma solenidade compatível com a bênção proferida, e digna de quem a proferiu. Levantar as mãos da maneira tradicional, à época, simbolizava uma ‘transferência sacerdotal’ de bênçãos. É preciso lembrar também que quando Jesus abençoa seu povo não o faz apenas piedosamente, com palavras imprecisas como ‘espero que tudo dê certo’, mas sim com o poder que é inerente a Ele, e que ninguém pode modificar ou reverter.

Um teólogo afirmou que aquelas mãos levantadas, ainda hoje, fazem com que a dúvida ou medo desapareçam, mesmo quando outras mãos ameaçadoras são estendidas para prejudicar. Seja na vida ou na morte, na adversidade ou prosperidade, na tristeza ou na alegria, há segurança nelas.

Ao abençoar seus seguidores mais próximos, Jesus apontou para um novo padrão de confiança, não mais baseado em presença física, mas em poder espiritual, no Espírito Santo. E Morrison traduziu a reação dos discípulos de forma muito singular: ‘um pouco antes, eles não podiam acreditar de tanta alegria. Agora eles estavam alegres apenas porque podiam crer’.

Havia chegado o momento de viver a vida segundo o Evangelho – a boa notícia que eles ouviram como ninguém mais pôde ouvir. Passaram logo à prática, adoraram o Filho de Deus, e voltaram a Jerusalém para com grande alegria.

Na forma como conhecemos a Bíblia atualmente, o momento da ascensão é o epílogo do Evangelho de Lucas, e a disposição dos discípulos para cumprir a ordem de Jesus, de levar o Evangelho a todas as nações, é o início do livro de Atos, e da história da Igreja, que está em andamento até que Cristo volte.

Em outras palavras, como diz Barret, o fim da história de Jesus é a Igreja, e a história de Jesus é o início da Igreja. É essa a vida que a gente quer celebrar, de ser parte do que Deus está fazendo para restaurar todas as coisas, de comunhão com Cristo, de poder no Espírito.

 

LEIA TAMBÉM
Atos 1.1-11; Atos 2.46-47

 

PARA DISCUSSÃO EM GRUPO

  • O que entendemos do Evangelho como estilo de vida pessoal?

  • A vida que temos vivido é coerente com a que Cristo quer que vivamos?

  • Como temos celebrado a vida em Cristo?


SUGESTÃO DE ORAÇÃO
Senhor Deus, não somos dignos de participar de tuas obras porque Tu és santo, mas Jesus nos tornou dignos, por seu sacrifício na cruz. Que o poder do Espírito nos capacite a ser igreja e testemunhar do Evangelho. Que seja essa a vida que celebramos, no nome de Cristo!

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